terça-feira, 5 de junho de 2007

Os limites das partilhas


Foto: JAD 2006, Neve na ESE
Gostaria eu que nos tivéssemos partilhado mais. Atando pontas de laços, com origens perdidas lá atrás em caminhos comummente percorridos em diferido. Construindo pontes e aproximando olhares, trocando palavras e músicas e títulos de livros e nomes de autores , como quem troca cromos. Foi bonito este passeio. De barco por rios e riachos, ou a pé por carreiros sob as árvores, ou de transportes públicos à escuta de vozes e acordes. Mas, nestas conversas, sempre me fez falta o som das vozes dos amigos. Gosto muito de vozes e de saber como elas soam quando soltam as palavras. Mas o café fechou e cada um foi à sua vida, como se tivéssemos mudado de cidade ou de país. Eles mudaram-se, nós continuamos por cá. Venham quando quiserem, terão sempre uma casa à vossa espera e um pão alentejano que é o melhor do mundo.

5 comentários:

j disse...

Ainda nos cruzamos por aí nalgum café central. Um abraço :)

Cristina Gomes da Silva disse...

Quem sabe! Se calhar até já nos cruzámos. Foi de ti que saíram estas palavras, e eu gostei tanto delas que as guardei ":) o mundo está cheio de linhas invisíveis que são as passagens das pessoas pelas pessoas e pelos lugares das pessoas, tantas vezes tangentes de um encontro." Já me tinha habituado a esta prosa poética. Outro abraço :))

Mónica disse...

o pão o peixe os gelados de évora o mar tanta coisa boa!!!

Mónica disse...

se n fosse alentejo a fotografia parece a neve a cair :D

CCF disse...

Mo, é mesmo neve no Alentejo, recordo-me bem deste dia porque foi muito, muito triste para mim. Não pela neve, essa foi uma festa!
~CC~