Se o pássaro ainda pequenino não vivesse ainda ali junto ao calor das minhas penas, eu apanhava uma rota de aves migratórias em direcção a um outro lugar. E imagino as lagoas quase desertas onde o meu coração poderia bater leve e fresco as horas dos dias e mergulhar nas estrelas nas noites quentes. Era mesmo necessário voar, era esse o compromisso.
~CC~
quinta-feira, 17 de maio de 2007
rumos
Publicada por CCF às 22:46
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6 comentários:
África, não era?
Paciência! Paciência! O passarito vai crescer. E se cuidares das asas o vôo estará sempre pronto.
Mas também voas, nas tuas maratonas, não é verdade? :)
África sim, muitas vezes intensamente, o sol depois das grandes chuvas deixa na terra um cheiro inesquecível. Mas a maior parte das vezes é voar até um lugar em que as pessoas sejam melhores, em que não se sofra tanto. Um lugar indistinto que não é paraíso porque esse está contaminado pela versão biblica, mas se aproxime de um sítio onde viver tenha sabor de gelado caseiro de baunilha. Claro que para este último poderia levar o pássaro pequenino.
~CC~
Oh rapariga, do "gelado caseiro de baunilha" serve-te à vontade. Quando vens? Acabei de o fazer, ainda está fresquinho. O resto também se faz. Bjs
Essas vontades contidas de voar....
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