quarta-feira, 18 de abril de 2007

De braço dado

Ai como eu gosto das palavras e como sonho com os meus poetas que amam as palavras (digo amam porque mesmo mortos continuam a amar, de certeza). Aqueles com quem sempre ando de braço dado.
E conversamos.
E, no fim das conversas, eles têm sempre mais palavras para me oferecerem.
E eu nunca hei-de conseguir agradecer/retribuir a dádiva, o dom.


(...)
Quanto mais envelheço
mais pueril é a luz,
mas essa vai comigo.

Eugénio de Andrade

PS: e a música, imprescindível. Vão lá ouvir o que o João trouxe com ele hoje.

1 comentário:

CCF disse...

Estou a ir...embalada pelas palavras directa ao coração da música!
~CC~