A Clo disse que me enviaria um poema de Miguel Torga, hoje dia 17 de Janeiro. Disse-o ainda antes de ter a sua casa virtual onde, agora, também o poderia ter publicado.
Só quando li percebi porquê.
Obrigado.
Harmonia
Feliz canto das aves,
Sem possível
Compreensão;
Feliz rumo dos astros,
Sem possível
Desvio;
Feliz fúria do vento,
Sem possível
Arrependimento.
E feliz o poeta que
Que ninguém lê.
Que sozinho contempla
O nascimento e a morte
Dos seus versos.
Pai acabado que no próprio corpo
Gera os filhos
E lhes dá ternura
Do berço à sepultura.
Miguel Torga
Feliz canto das aves,
Sem possível
Compreensão;
Feliz rumo dos astros,
Sem possível
Desvio;
Feliz fúria do vento,
Sem possível
Arrependimento.
E feliz o poeta que
Que ninguém lê.
Que sozinho contempla
O nascimento e a morte
Dos seus versos.
Pai acabado que no próprio corpo
Gera os filhos
E lhes dá ternura
Do berço à sepultura.
Miguel Torga
Poesia Volume.III - Biblioteca Miguel Torga - Planeta Agostini
8 comentários:
Tenho vindo cá sempre a correr!! Mas tenho reparado nos textos belos que foram escritos acerca daquela imagem dos patos. Prometo que venho cá com mais calma e leio tudinho e oiço e estou...com calma, porque o teu blogue que TODA A GENTE LÊ vale cada vez mais a pena! Até Já!
Belíssimo este poema de Torga ....
Mas onde para a Clo, será que posso saber? Gostava....
um abraço
Jv esqueci-me de mencionar que este poema faz parte do livro Poesia Volume.III
Biblioteca Miguel Torga
Planeta Agostini
clo
bom...eu leio....
todos os dias.
raios?????!!!!
eu sou. alguém...:)
prontoS.
disse.
Feliz o rumo deste blog.
abraço.
("tava a brincar")
piano
que raios me fulminem se eu entendo, tudo isto.... tenho de dormir uma semana e arranjar vários nomes, siglas, cognomes... e escrever o meu romance... que começa mal...
abraço
profanus
Olá Profano,
Não se enerve... O que não entende? Esperemos que o romance, pelo menos, acabe bem! :-)
Um abraço
João
Eu tb leio... e gosto! (",)
Obrigado Daniela,
Volte sempre.
Abraço
João
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