Eu dantes pensava que só guardava na memória os lugares da minha felicidade, imaginava-os no mapa, na palma da minha mão, em luz dentro do olhar. Descobri depois, muitas vezes através dos pesadelos diurnos e nocturnos, que se guardam também os lugares da dor. E se hoje essa dor se sente como por ela tivesse passado uma linha de água num desenho, não deixa de trazer um pensamento que é ainda intenso. Aqui o pensamento é: aprendi que se pode fazer de conta que se está num lugar enquanto o nosso coração voa para um outro.
~CC~
3 comentários:
Não é fácil mas, sim, é possível.
:)
Isso é um avanço, que me deixa cheia de admiração por ti.
Estou muito mais atrasada. Têm sido poucas as vezes que tenho conseguido.
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