quinta-feira, 28 de junho de 2007

El sueño de la razon...

( Imagem captada em
http://goya.unizar.es/InfoGoya/Obra/Catalogo/Grabado/C43.html)


Sempre me intrigou este desenho de Goya e a frase que o acompanha. Ele escrevia sobre o terror das guerras, sobre o desvario dos ódios descontrolados. Mas o que é que adormeceu em nós, a razão ou a emoção? Que razão é esta que, por, supostamente, ser objectiva, positiva, palpável, mensurável, nos leva por caminhos tão ínvios e dolorosos. É porque adormeceu? Ou porque nunca se soube ser, assim desacompanhada do que lhe dizem os sentidos? Ando a pensar nisto há muito tempo, respostas não as tenho encontrado, mas partilho convosco estas interrogações. Hei-de voltar ao assunto, com outros faróis.

2 comentários:

RM disse...

No meu modesto ponto de vista Goya quis dizer-nos que algures no tempo, deixámos adormecer essa preciosa Deusa dentro de nós, a razão. E não falo na razão num sentido lato. Mas sim a razão de cada um. Esse sono conduziu-nos à criação de monstros, monstros que não existem, porque no fundo à sempre uma razão, por menos explicável que seja. Está é constantemente adormecida em nós e desse modo não conseguimos compreender-nos. A outra pergunta que deixo aqui é, se por outro lado não julgamos a nossa razão melhor do que a de todos os outros, e por isso, não conseguimos entender as outras.

Cristina Gomes da Silva disse...

Bom dia Dead Poet, bem-vindo por cá. Eu acho que uma parte deste adormecimento deve ficar a dever-se ao que aponta na sua última frase. Vamos continuar a procurar sentidos para isto e depois conversamos.