terça-feira, 27 de março de 2007

Ainda o Teatro...

Palavras sábias que sublinho...

(...)"Como é grande, hoje em dia, a necessidade de rejeitar todas as guerras absurdas, em todas as suas formas, e as divergências dogmáticas que atiçam, na ausência dum travão moral duma consciência viva, o espectáculo das violências e dos assassinatos cegos que estão à beira de submergir o planeta inteiro, com o seu cortejo de grandes desigualdades entre uma riqueza excessiva e uma miséria negra, entre as partes do mundo sinistradas por epidemias endémicas, ou por combater os problemas da desertificação e da seca! Tudo isto se passa na ausência dum diálogo autêntico entre nós para fazer deste mundo em que todos vivemos, um lugar melhor.
Amigos do teatro, desencadeou-se uma tempestade sobre o nosso planeta pela violência dum turbilhão feito de desconfiança e suspeita e ela ameaça impedir-nos de ter uma visão clara das coisas. As nossas vozes estão sufocadas e não chegam aos ouvidos de cada um por causa da violência do tumulto que se ergue à nossa volta e da divisão dos povos. Esta tempestade arrisca desviar-nos para nos afastar uns dos outros, não fora o papel do teatro fundado essencialmente sobre o diálogo. Devemos portanto opor-nos àqueles que fazem soar as trombetas para desencadear estas tempestades, não para os destruir, mas para nos afastar dessas atmosferas poluídas e para consagrar os nossos esforços, pela comunicação, no estabelecimento de relações de amizade com aqueles que preconizam a fraternidade entre os povos.
Nós somos, enquanto seres humanos, votados ao desaparecimento, enquanto o teatro perdurará enquanto houver vida.

Mohammed Al Qasimi,
Sultão e membro do Conselho Supremo dos Emiratos Árabes Unidos e governador de Sharjah

E as tuas João...(que infelizmente não encontro na versão original, na mensagem por ti dita)

O Teatro «é o local por excelência onde a democracia habita» e é também movimento, viagem, aventura, na definição do encenador João Mota inscrita na mensagem do Dia Mundial do Teatro, que se assinala terça-feira.

Aos homens e às mulheres do Teatro acredita João Mota que compete a missão de «alertar para o vazio continuado de falta de amor», de pegar «em armas» e de dizer «Não a esta barbárie».

http://diariodigital.sapo.pt/

~CC~

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