Ouvi dizer que publicaste um novo livro ontem.
O teu êxito faz-me feliz.
És novo e vives da escrita, qualquer coisa tão difícil no Portugal de hoje.
E conjugas talento com disponibilidade e receptividade, como pude constantar no dia em que cá estiveste. Agradeço à vida que nos dá textos e pessoas destas.
"Começo o dia a nascer nas coisas e as coisas a nascerem um pouco também. Abro as janelas. Nos vasos, as flores erguem-se para melhor sentirem a luz fina que as cobre. Sobre a terra, rasante, avança o luminoso, como um praga que se estende e galopa, que avança como uma onda que não volta atrás. Aos poucos, começam gestos a surgir dos ramos suspensos das árvores. Atrás do muro caiado branco do nosso quintal, levantam-se oliveiras na lonjura.
José Luís Peixoto.
(Morreste-me)
terça-feira, 28 de novembro de 2006
vida, que nos dás textos e pessoas...
Publicada por
CCF
às
14:36
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1 comentário:
Votos de muitas vendas para esse novo livro.
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