Sempre que o oiço cantar, fico convencida de que é possível amar (quase) eternamente. Que piroseira, dirão alguns, que fora de moda, dirão outros, tão pouco post-moderno, soarão ainda outros. É verdade, pode ser tudo isto mas quando olho para trás, leio as letras veja aqui e oiço das primeiras às últimas canções, reforço esta minha convicção. Encontro palavras que ilustraram tantos e tão diferentes momentos da minha vida (estou certa que aconteceu o mesmo com muitas outras gentes), tantos e tão diferentes amores e desamores, encontros e desencontros. E sempre a mesma voz, forte, iluminada, sempre a mesma luz que sai daquele corpo franzino, que é pó das estrelas, de certeza. Ontem, no Coliseu foi assim. Pelo menos, para mim, foi assim. Por isso é que digo que é possível amar (quase) eternamente, porque aquilo que os poetas fazem é escrever o amor eterno(amente).
terça-feira, 7 de novembro de 2006
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4 comentários:
Os milagres acontecem(nos).
Abraço apertadinho
CC
Ainda bem que ainda há quem acredite nos poetas!
Um abraço
JT
Ninguém lê?! Ah lê lê... :)
Lê e ouve... tb gosto de ouvir o Chico.
Bom dia Tit, esse canto do vento também é bem arejado e desassombrado. Afinal os profs. fazem mais do que aulas de substituição, será que a nossa colega (a Sra. Ministra) sabe que o vento sopra em várias direcções?
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