Acabo de ver "O amor em tempo de cólera", um filme de Mike Newell baseado na obra homónima de Gabriel García Márquez. Não li ainda o livro mas vou ler porque sei que o que passou no filme foi apenas, como sempre acontece, a visão do realizador.
Quero ter a minha. Quero imaginar os personagem a partir da descrição do mestre. Quero saber como escreveu a resposta ao pedido de casamento porque agora apenas recordo que disse que sim, que casaria se -e há sempre um se- nunca a obrigasse a comer beringela!
Quem acredite que nunca é tarde para amar deve ver este filme ou ler o livro. Quem seria capaz de casar com alguém respeitando o desejo de nunca a obrigar a comer beringelas, ou brócolos, ou peixe espada... deve ver também.
Esperar, virgem, 50 anos, por um amor afinal é possível, pelo menos segundo GGM(*)
Uma lua de mel num barco, quando ela tinha 72 anos também. Mesmo que para que o barco não tenha que parar seja preciso fingir que, em vez de amor, há apenas cólera no seu interior.
(*) segundo o seu próprio conceito de virgindade.
2 comentários:
Não vi o filme, mas li, há algum tempo, o livro, de que gostei bastante. O amor deles só não resultou, porque ela preferiu a riqueza e o estatuto do homem com quem casou. Ela não merecia, pelo menos no livro, toda a dedicação dele!
Um abraço :)
Perdi o filme no domingo passado em reposição , li o livro e gostei , hei-de voltar a lê-lo... Ah , gosto imenso de beringelas e sei cozinhá-las de diversas formas!
abraço amigo____________
Zé marto
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