Trás-os -Montes!
Trá-los cá!
Longe que estou dessa terra
Traz-me o ar que há por lá
Mais um pouco dessa serra
Traz-me só um bocadinho
Desse cheiro a rosmaninho
Que cobre todo o planalto
Mais a voz quente e pausada
De uma avó de pau na estrada
A cantar canções ao alto
Montes de trás e da frente
Montes berço de uma gente
Que só há naquela terra
Quem me trouxesse esses nomes
Dava eu todas as fontes
De água pura que lá medra
Trás-os-Montes
Porque escondes
Essa terra, essa lonjura?
Medo?
Sei eu bem quê:
Que te desventrem a serra
À procura do filão
Donde brota esse quinhão
De alma grande, quente e pura.
Trá-los cá!
Longe que estou dessa terra
Traz-me o ar que há por lá
Mais um pouco dessa serra
Traz-me só um bocadinho
Desse cheiro a rosmaninho
Que cobre todo o planalto
Mais a voz quente e pausada
De uma avó de pau na estrada
A cantar canções ao alto
Montes de trás e da frente
Montes berço de uma gente
Que só há naquela terra
Quem me trouxesse esses nomes
Dava eu todas as fontes
De água pura que lá medra
Trás-os-Montes
Porque escondes
Essa terra, essa lonjura?
Medo?
Sei eu bem quê:
Que te desventrem a serra
À procura do filão
Donde brota esse quinhão
De alma grande, quente e pura.
Francisco Gouveia
PS. Obrigado Manuela pela partilha do poema!
Sem comentários:
Enviar um comentário