sábado, 2 de agosto de 2008

Montanha Russa

Chegámos cedo ao portão do parque de diversões. Tínhamos combinado encontrar-nos com a minha irmã, cunhado, sobrinhos e outro casal amigo também com dois filhos. Doze pessoas, ao todo, para explorarem, em dois dias, um parque de diversões cheio de atracções e espectáculos. Os meus sobrinhos já eram repetentes, tinham estado lá há quatro anos e teimavam em repetir a experiência.

Fomos os primeiros a chegar e seguimos uma pequena multidão que se dirigia para uma das atracções. Quando demos por nós estávamos numa fila que seguia para o "Furius Baco".

- Ainda estamos a tempo de desistir podemos não ir - tentei eu com alguma esperança de me escapar.
- Não. Vamos em frente, tenho que superar as minhas vertigens (que diabo, e as minhas?... É nesta hora que um pai tem que parecer valente)

A montanha não é a da foto, era uma mais pequena... coisa de nada, mas que começou a impressionar mal a vimos dar a primeira volta!

Entrámos e, passados pouco tempo, acelerávamos dos zero aos 135 km/h em pouco mais de 3 segundos! Nem tivemos tempo para ter medo... apenas gritar!

Quando saímos , com os cabelos em pé, estava o resto do grupo a chegar.

- Nós já experimentamos a "Furius Baco"
- Ah... Essa é a nova, parece que é a pior de todas!

Bom, o teste estava feito... Apenas preferiu a minha companhia na primeira volta no Dragon Kan, depois juntava-se aos primos e amigos para repetir!

Quanto à irmã, que por não ter altura teve que se abster destas montanhas russas, experimentou as mais pequenas. A primeira vez, seguia uns metros à minha frente (muito independente esta moça), ao lado da prima. Quando surgiu uma descida, e eu me arrependia de a ter deixado vir enquanto me agarrava com ambas as mãos, vejo-a de braços bem levantados a gritar e a rir! Teve que repetir e eu de prometer que quando tivesse 140 cm voltaríamos.

Só em casa me lembrei de procurar estatísticas sobre acidentes em montanhas russas. Parece que é mais provável ter um acidente de carro na viagem até lá (o que não é assim tão pouco).

Uff, já passou... Agora tenho uns dois anos para me recompor!

Se a I. insistir, terei que voltar mas sem fazer um grande esforço, até porque... no parque não havia só montanhas russas!

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