segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Desafio....

Por culpa minha, que nunca fui bom a fazer regulamentos -- e não significa isso que não regule bem!--, já temos uma pessoa desclassificada no desafio da imagem!
Esqueci de dizer que, devido ao avultado prémio em jogo, não poderiam concorrer familiares :-).

Não disse também que os textos deveriam ser originais....

Mas, ainda bem que não disse nem uma coisa nem outra! A minha irmã Clorinda associou a imagem a um poema de Pablo Neruda e gostei tanto que nem resisto a publicar já hoje!

Obrigado e um beijo muito grande!


Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objectos patéticos.
Cursos paralelos
frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
"Paralelos que se encontram no infinito..."
No entanto sós por enquanto
Eternamente dois apenas.

Pablo Neruda.

7 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns à mana, é justo, é um lindo poema do grande escritor Pablo Neruda.

Existente Instante disse...

Por acaso, ao olhar para o pato, não o vi lá com muita vontade de se tornar arroz do mesmo! Está assim estilo arrogante, mandão, estilo “pato (não é pacto, é mesmo pato, sem acordo ortográfico) educativo” de secretaria de estado e tudo, com ambições a mais patacoadas!
Depois de súbito lembrei-me de música maravilhosa de um disco encantador do Vínicius e Toquinho do qual que sou feliz possuidor “ Arca de Noé”, tirado do Livro do Mesmo Vinicius. È que gosto mesmo do final do poema, metafórico que é “ tanto fez o moço que foi parar a um organismo público com grossa panela…desculpem enganei-ne!

Aí vai, sem pretensões a prémio, porque afinal alguém lê o blogue que ninguém lê, e Neruda nem precisa de “Carteiro”, tão extraordinário poeta foi!

O PATO
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)

O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...

Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...

Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)

O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...

Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...

Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...

João Torres disse...

Olá Existente Fatal,


Obrigado pela partilha do poema que não conhecia :-) (A verdade é que também não conheço muitos!)

Volte sempre

Um abraço
João

Anónimo disse...

Ah ganda existente instante.... parabéns !
Tenho de a procurar na blogoesfera .... e queria escrever sobre o dito, talvez um poema ou não vale ?
jdrm

Cristina Gomes da Silva disse...

Amanhã canto-te o Pato. Bjs :)

Nenúfar Cor-de-Rosa disse...

Lindíssimo, adorei! Parabéns à Clorinda e ao autor do desafio! São bem vindos desafios assim!

João Torres disse...

As minhas desculpas para o/a Existente instante a quem, por engano, chamei Existente Fatal!

jdrm vale tudo... mande!

Cristina, gostei da versão com música... obrigado!

Girafa, muito obrigado pelas palavras simpáticas.