Apareceu, ainda o ano passado, encostada ao muro quase a tocar as roseiras e a hortênsia que trouxe da primeira vez que fui aos Açores.
A bicicleta velha, mas ainda funcional, foi encostada por algum vizinho, sem nada que a prendesse ou protegesse como se o dono soubesse que ninguém a levaria dali.
Eu também não lhe toquei, imaginando que o dono a viesse buscar a qualquer momento... No entanto, quando regressei, no primeiro dia do ano, ainda ficou lá, encostada onde sempre estivera.
Se quando voltar àquele pedacinho de Alentejo, de que tanto gosto, ainda não tiver ido embora ...
pego nela e juntos vamos descobrir as planícies e sentir a brisa do mar!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
A bicicleta....
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4 comentários:
JVT, poesia em 2008? Olha que parece muito! Abraço forte!
~CC~
Quando abandonamos os lugares de que tanto gostamos, deixamos sempre um pedacinho de nós...
Este é um caso. :)
E passas a ser quase como "Il postino", só que em vez de distribuires cartas distribuis fotografias
Olá ~CC~
A poesia deixo mesmo para "Il postino" e seu mestre!
Abraço às três
João
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