segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Estar só!



Fomos ver a Elizabeth. O filme, claro.
Gostei.
Para além das questões do fanatismo religioso, a ideia mais forte que ficou foi a de profunda solidão em que vivia a "Rainha Virgem". Sempre rodeada de tanta gente, era uma pessoa só!

Não pude deixar de pensar nisso...

Quantas pessoas sós passam todos os dias por nós no meio de multidões de pessoas sós?

Na maioria dos casos, felizmente, fugir à solidão é bem menos complicado para todos estes e estas solitárias do mundo moderno que para a poderosa rainha de Inglaterra que venceu a armada invencível, mas não a solidão!

5 comentários:

CCF disse...

E quantas pessoas ditas acompanhahadas estão afinal sós? Não sei se a solidão é um "estado" ou são momentos pelos quais todos passamos...mas isto sou eu que não sou rainha! :)
~CC~

João Torres disse...

Tens razão... São muitas vezes as "ditas acompanhadas" que mais precisam de companhia...

paula disse...

É verdade! A pior solidão é a dos acompanhados.
Gostei deste post. Difícil de não ler...

Anónimo disse...

Vi o filme também ontem. A sensibilidade, intuição no feminino e no poder.
Ela fragiliza-se no momento em que pensa ter-se apaixonar-se.
A solidão humana é um dado adquirido pelo egoísmo de que estamos revestidos.
Sofia

Nenúfar Cor-de-Rosa disse...

Belo momento de reflexão! Muitas batalhas e guerras podemos vencer, mas as essenciais - as dos sentimentos e do que nos vai na alma, ficam muitas vezes por vencer! As personagens mais duras, "competentes" e ilustres da história mundial, quantas vezes não se sentiram sós, no meio de aplausos e multidões?! A vida é assim - cheia de contradições! Bom resto de semana.