As palavras sobram. Acabou-se a conversa. Acabaram-se os temas de conversa e agora é o silêncio que nos cala e apela à revelação das promessas de um olhar.
Mergulhar por dentro do outro é soltar amarras de nós, deixando-nos levar por ventos que sopram mansos e trazem histórias de búzios e sereias.
É o desejo que nos cala porque o único murmúrio (com)sentido é o dos sentidos em vertiginosa urgência.
domingo, 9 de setembro de 2007
Silêncio
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