quinta-feira, 26 de julho de 2007

minutos por onde a brisa chega...

Os dias têm sido de enlouquecer numa rotina pautada pela imensa pressão do trabalho. Mas mesmo dentro deles há bocados maravilhosos, únicos.


Ontem contigo no fim de tarde. Há quantos anos nos conhecemos?! Vinte e dois. E interrogamos a vida com o mesmo ardor do que quando nos conhecemos, acabadas de sair da adolescência. Dizia eu: o leite e o colo que tomamos na primeira infância, sei que a pessoas não acreditam, mas é nele que nos formamos. E tu disseste: o tempo que eu tenho demorado a ganhar outra forma além dessa. E eu: Pois é, mas só lhe muda a forma quem é capaz do olhar no espelho e trabalhar sobre essa imagem uma vida inteira. E as palavras rolam entre nós feitas vento e companhia.

E hoje a tua resposta sms à minha saudade: vem rápido mãe.

É tão bom gostar, é tão bom existir. São minutos por onde a brisa chega no seu afago doce.

~CC~

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