"À la mémoire des élèves de cette école déportés de 1942 a 1944 parce que nés juifs, victimes innocentes de la barbare nazie et du gouvernement de Vichy. Ils furent exterminés dans les camps de la mort. Plus de 700 de ces enfants vivaient dans le 18 éme" (esta encontra-se na Rue du Mont -Cenis, mas existem espalhadas por outras escolas de outros bairros).
Quando vi a primeira pensei "como é que não a vi antes?" Na segunda atentei na data de colocação: 2005. Aí percebi, ou julguei perceber, que as placas teriam sido colocadas como resposta à vaga negacionista que nos chegou com mais visibilidade por essa altura.
Lembrei-me então da exemplar história de Boris Cyrulnik já aqui citada e também fiquei a pensar n' O porteiro da noite de Liliana Cavani recentemente (re)visto no canal Arte.
Colaboracionismo, negacionismo, síndroma de Estocolmo, apagamento da memória, resiliências, esquecimento para não sofrer e afinal sofrer ainda mais porque não nos tornámos imunes pelo esquecimento. Veja-se Gaza outra vez, veja-se Darfour, os exemplos desfilam à nossa frente, sem detença. Imparáveis. Guerras, genocídios e massacres. São palavras que nos queimam a garganta, nos abrasam os olhos e nos põem a consciência em sobressalto.
É urgente um fim. Serão benvindas as ajudas dos guarda-rios...
4 comentários:
Saudades tuas...também aqui.
Todos os dias o combate á maldade, as que referes e a que invade os nossos quotidianos...às vezes penso como é que isto acontece, como é possível?!
~CC~
Isto é o que se chama um regresso em força! Um abraço, j
Sempre atenta às pequenas-GRANDES coisas... Aqui ou eu Paris....
Também vocês me fazem falta. Ainda que, por lá, tudo tenha corrido tão bem, preciso destes mimos. Dá-los e recebê-los
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