Pertenço aqui, a estes lugares, a estes cheiros, a estas cores, a estes caminhos. Deambulo em pensamento, deixo que o olhar navegue até horizontes perdidos. Depois recolho-me, preciso de portos de abrigo. Preciso muito. Sou pouco andarilha.
Sentimentos de pertença são poucos. De identidades feitos, de escolhas recíprocas, de encontros e “achamentos”. Sempre procuro o que me une aos outros, o que me aproxima. As diferenças são o que nos torna únicos, as semelhanças o que nos torna um todo, feito de diferentes.
Sentimentos de pertença são poucos. De identidades feitos, de escolhas recíprocas, de encontros e “achamentos”. Sempre procuro o que me une aos outros, o que me aproxima. As diferenças são o que nos torna únicos, as semelhanças o que nos torna um todo, feito de diferentes.
Gosto de correntes invisíveis, de ténues laços de força feitos. E gosto de palavras, sobretudo daquelas às quais pertenço. Minhas são só as dores de me ser e as cores de ser feliz.
E recordo A. O’Neill com quem vos deixo hoje, porque sei, como ele, que Ganhamos juntos o que vamos perdendo separados ("No Reino da Dinamarca").
2 comentários:
Todos precisamos de portos de abrigo, não é? :)
Sim, j, cada um à sua maneira. Bom dia de sol. O nosso Tejo hoje está sublime.
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