domingo, 8 de abril de 2007

De volta das perguntas

Perguntei-lhe.
Como faço para sobreviver ao peso do mundo em mim?
Silêncio como resposta.
Perguntei-lhe.
O que faço se perder o mapa?
Silêncio como resposta.
Perguntei-lhe.
Achas que sou capaz de continuar a tentar acender o sol na ponta dos meus dedos?
...
Sim, eu sei, sou eu que tenho que responder às minhas perguntas.

Mas trago o cheiro do mar respirado das rochas. E também uma estrela feita de gente deitada na areia.
~CC~

3 comentários:

Cristina Gomes da Silva disse...

Deita-te e sossega. Às vezes o sono traz-nos respostas no meio dos sonhos.

CCF disse...

Minha querida, o sossego é coisa de (outra) gente que não eu. É certo que o vento é a minha casa, mas creio que me alimento também da sua força.
~CC~

Cristina Gomes da Silva disse...

De acordo, mas dorme e sossega na mesma.