domingo, 26 de novembro de 2006

Trajectórias interrompidas

Li hoje que 4 jornalistas portugueses, jovens e promissores tinham morrido algures no Chile. Depois segui alguns rastos, sobretudo da Maria José Margarido, e fui encontrando todos os sinais de mágoa, recusa da sua morte, indignações silenciosas e outras mais veementes e desesperadas. Pensei na injustiça das mortes prematuras, mas num dos rastos encontrados (http://respirar o mesmoar.blogspot.com), li que era ali que ela gostava de estar, ali no Mundo do fim do mundo que Luís Sepúlveda nos descreveu , li que era ali que ela não se importaria de ficar. Perante isto pensei que importância poderia ter a dor dos vivos se ela tinha morrido feliz...

1 comentário:

CCF disse...

Querida

Não me parece que a morte possa ser feliz, o que ela queria era estar viva ali e era a isso que tinha direito. Não soube nada disto...a não ser por ti. Sempre quis ser jornalista, entre outras coisas que quis ser.
beijo
CC