quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Ainda a espera...ou não

Este ouvi-o muito na minha adolescência e para mim, soretudo o refrão, funcionava como alavanca para avançar. É cantado pela Simone (a brasileira) naquela voz grave e aveludada que a caracteriza. Digam-me se gostam e bom fim-de-semana.

Pra não dizer que não falei das flores
(Geraldo Vandré)
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

1 comentário:

João Torres disse...

Olá,
Obrigado pela partilha...
Gosto muito.