Claro que não é mais uma tentativa de começar finalmente a ser lido... Apenas gostava que quem costuma passar por aqui começasse a visitar-me lá!
Muito obrigado à blogspot que acolheu este blogue durante mais de dois anos, não vamos embora aborrecidos, sentimos apenas necessidade de descobrir novas ferramentas...
Espero que o arquivo ainda fique por cá algum tempo...
"la Web 2.0 es la inversión del flujo comunicativo que nos lleva de una web predominantemente unidireccional, en la que solo unos pocos producían contenidos que otros simplemente leían o consumían, a otra rabiosamente bidireccional, en el que cualquier persona puede producir contenidos de todo tipo mediante herramientas sencillas."
Lembro-me de rejeitar tudo o que era comercial, ou simplesmente tudo o que era mundialmente conhecido. Lembro-me, por exemplo, de não saber, nem querer saber, quem era Elton John. Um dia frio, numas férias de Natal, ouvi a interpretação deste tema e, nessa altura, ficou claro para mim a razão pela qual se é mundialmente famoso.
O mesmo preconceito voltou, anos mais tarde, quando comprei o livro "Parque Jurássico" e o deixei, mais de um ano, na estante. Quando finalmente o li, percebi porque é que o autor era tão ou mais famoso que o filme. Depois, li outros e passei a comprar tudo o que um dos autores mais lidos em todo o mundo escrevia. Deve haver uma fórmula secreta qualquer para se ser um escritor mundialmente famoso, não duvido... Ele sabia qual era e conseguia prender-me desde a primeira à última página dos seus livros de entre os quais destaco dois: "Sol nascente" e "Revelação".
Michael Crichton morreu ontem e não pude deixar de ficar triste por saber que não voltará a aplicar a tal formula que o fazia vender milhões de exemplares e que me fazia sentir a mim um entre muitos, cada vez que comprava o seu último livro.
De Azeitão chega mais um exemplo de uma utilização de blogues em contexto educativo. Memória com. História vai trazer para a blogosfera as fotos que estavam esquecidas nas gavetas e que servirão certamente de contexto para reviver a história do séc. XX...
Soube do projecto navegando nas teias da 3za e não resisti a partilhar também aqui!
Muitos parabéns aos professores e alunos que desenvolvem o projecto!
Por detrás desta porta guardava-se um carro... Um carro sem motor, admito. Mas, mesmo assim, um carro!
Era por detrás desta porta que o homem das vacas guardava o carro de bois (que era puxado por vacas, claro)!
Na altura não havia ainda nenhum carro com motor na aldeia. Não sei dizer quanto valeria o carro que esta porta guardava. Não sei se o seu valor será comparável ao de um pequeno utilitário dos dias de hoje. Mas sei que, mesmo sendo apenas um carro de bois, valeria certamente uma pequena fortuna.
A verdade é que nunca ninguém o roubou. Continua lá! Certamente que as velocidades que conseguia atingir estarão relacionas com este facto. Todos sabemos que os carros potentes e velozes são os mais apetecidos e, diga-se em abono da verdade, aquele não o era muito!
Ter alarme incorporado também deve ter ajudado. Sim, hoje sei porque é que aquelas rodas faziam tanto barulho cada vez que rodavam. Era simplesmente o mais eficiente de todos os sistemas de alarme. O carro não se mexia sem acordar toda a rua primeiro!
Na porta ao lado, também sem chave, embora com um sistema de fecho (ferrolho) um pouco mais elaborado, dormia o motor do carro. Duas vacas grandes e amarelas que, embora não saiba a quantos cavalos corresponderiam, deviam valer também, na altura, outra pequena fortuna.
O mundo era simples no tempo em que uma corda bastava para guardar um carro!
Um dia todos descansaremos em qualquer lugar... Dependendo das circunstâncias e das crenças de cada um, poderemos escolher, ou deixar que escolham por nós, onde o nosso corpo descansará para sempre...
A mim, agrada-me a ideia de voltar às origens...
Lá onde os cemitérios estão no meio dos soutos e têm vista para os castanheiros!
Lá onde, há mais de uma década, a minha mãe descansa também...
Embora saiba de cor os versos de Fernado Pessoa, que a minha irmã escolheu, hoje não estive lá para os ler.
No entanto continuo a acreditar no Poeta.
A morte é a curva da estrada, morrer é só não ser visto. Se escuto, eu te oiço a passada existir como eu existo.
A mulher falcão é um filme de Richard Donner (1985). Quando o vi, no cinema, marcou-me. Durante alguns anos se me perguntassem teria dito ser esse o meu filme preferido! Mais tarde, voltei a vê-lo, na televisão, quando andava na universidade. Não sei se pelo tamanho da tela, pela qualidade do som ou simplesmente por ter crescido um pouco (eu, não o filme) senti algum desencanto nessa altura. Voltar a vê-lo fez com que deixasse de estar no meu imaginário e passou a ser simplesmente mais um filme. Hoje, de manhã, no programa 1001 escolhas na Antena1 foi nomeado como preferido do convidado do programa... Senti uma certa nostalgia e vontade de o rever... Afinal hoje, tenho uma televisão melhor e devo estar mais novo que nessa altura!
Ainda estou para saber como é que um blogue que ninguém lê pode receber um prémio! Resta-me agradecer a nomeação ao José Marto do "Vá andando" e à Deep do "Letras são papéis". Não vou fazer mais nomeações porque os blogues que nomearia já foram nomeados, ao mesmo tempo que este.